Ano

2021
Cisnografia: a reescrita do cisne

Este trabalho resulta no desafio feito a 13 coreógrafos/intérpretes/performers - Ana Moreno, Allan Falieri, David Marques, Guilherme Leal, Joana Castro, Luiz Antunes, Marco da Silva Ferreira, Maurícia | Neves, São Castro, Nina Botkay, Tânia Carvalho, Thamiris Carvalho e Vasco Araújo e 1 compositor – Diogo Alvim, para individualmente reescreverem a morte do cisne, de acordo com as linguagens e códigos de trabalho individuais. 


Cisnografia: a reescrita do cisne, consiste no desafio à composição e reescrita do 13º movimento “Le Cygne da Suite Le Carnaval des Animaux” de Camille Saint-Säens. De cada solo resulta um filme de três minutos, perfazendo um total de treze filmes e acrescentando um último, de compêndio, forma final e maior, com ligação dramatúrgica dos vários anteriores, referenciado como composição para tela e ecrã. Estabelece-se desta forma um pilar de inovação deste projeto, na exploração das identidades já consolidadas de cada criador agora desafiadas à interpretação de um dos solos e símbolo maior da Dança – O Cisne – associado à representação de morte e renascimento, final de ciclo, individualidade de movimento e intimamente ligado à questão de género. 


Este trabalho recorre a objetos da história da Dança aos seus contextos e ideologias, e à sua relação com música, procurando rever e operar sobre a forma como a coreografia e a dança estabelecem padrões ideológicos que fixam ou colocam em questão os regimes éticos e estéticos dominantes. 

Assim sendo torna-se pertinente a parceria com o MNAA – Museu Nacional de Arte Antiga, permitindo a cada criador estabelecer uma relação direta ou indireta com as obras e/ou espaços museológicos, confrontando clássico e contemporâneo. Desta forma consolida-se o conceito de Cisnografia, enquanto projeto de reescrita, transportando-o para o âmbito e universo dos estudos comparatistas, a partir de um conhecimento da história da Dança e da reflexão sobre as artes, modalidade de relacionamento interartístico e interdisciplinar. 


Deste modo, o projeto tem como missão combinar o conhecimento crítico das tradições proscénicas com a reflexão sobre questões contemporâneas, ao mesmo tempo que fomenta a intervenção informada nas práticas culturais configuradoras da sociedade. 


É um projeto de cruzamento disciplinar que repensa e trabalha sobre suportes de criação e apresentação das artes performativas, composição coreográfica e cinema.

Ficha Artística

Conceção e realização: Luiz Antunes  

Direção artística e desenvolvimento do projeto: André Mendes, Luiz Antunes 

Artistas convidados: Ana Moreno, Allan Falieri, David Marques, Guilherme Leal, Joana Castro, Luiz Antunes, Marco da Silva Ferreira, Maurícia | Neves, São Castro, Nina Botkay, Tânia Carvalho, Thamiris Carvalho, Vasco Araújo  

Composição Musical: Diogo Alvim  

Direção de fotografia: Margarida Dias  

Câmara e edição: Tomás Pereira 

Assistente de câmara: Laura Dias 

Produção: Heurtebise 

Comunicação e programação digital: Marco Oliveira 

Fotografia: @Margarida Dias

Tradução: Francisco da Silva Pereira

Suporte técnico e implementação: Balaclava noir

Parceria institucional: Museu Nacional de Arte Antiga

Parceiros: 23 Milhas, Câmara Municipal do Fundão, Museu Nacional de Arte Antiga, Quinta da Cruz – Centro de Arte Contemporânea, Rua das Gaivotas 

Apoio: Direção-Geral das Artes – Ministério da Cultura 

Agradecimentos: Álvaro Campo, Eduardo Alves Marques, Luís Sá Nogueira, Marco Olival, Ricardo Lapão, Tiago Santos 

Agradecimentos MNAA: Ana Sousa, Anísio Franco, Irina Duarte, Marta Carvalho, Inês Silva, Patrícia Machado, Paulo Jorge Pires

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2022 Heurtebise