Ano
Um andar contínuo gela o rosto, a ria temia o pisar constante sobre as margens envoltas em neblina. A ria temia o caminho em busca da máscara, da mudança do rosto. Ele muda a cada passo. A névoa encobre a marcha, a exuberância do corpo. A individualidade perdida no grupo reveladora do primeiro início. O sopro conjunto, que se transforma em ritmo e a ria temia a viagem contínua na passagem.
A ria gela para a passagem da procura. Tudo petrifica. As figuras são mal comportadas, mas o real é o caminhar, o observar, o gesticular circular ritualístico, a divinização da vontade incessante de união. A ria gela a partir das margens num sopro contínuo.
Ficha Artística
Coreografia e Direção: Luiz Antunes
Assistência: André Mendes
Bailarinos: Ana Fernandes, Ana Filipa Fernandes, Ana Francisca Fernandes, Carolina Fernandes, Inês Sarabando, Lia Santos, Margarida Damas, Martim
Silva, Pedro Rocha e Rosa Ramos
Composição e Direção musical: Henrique Portovedo
Orquestrador: Paulo Gravato
Músicos: Maria João Balseiro (flauta), João Pedro Mendes (clarinete/clarinete
baixo), Carla Costeira (saxofones /soprano /alto /tenor /barítono),
Ricardo Mendes (trompete/flugel), Maria Inês (trombone)
e José Pedro Bola (trompa/tuba)
Figurinos: Joel Reigota
Desenho de luz: André Mendes e Felipe Dias
Fotografia de divulgação: @João Roldão
Produção: 23 milhas e heurtebise
Agradecimentos: Álvaro Campo, Marco da Silva Ferreira, Margarida Dias e Mónica Mota
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2024 Heurtebise